sábado, 25 de setembro de 2010

29/08/2009

De algum jeito eu ainda estou com medo, de alguma forma nada me faz sentir seguro, nem mesmo onde eu sempre pensei ser o meu porto, e era... Era. Eu confiei em você, me entreguei a você entregando cada mínimo sentimento que estava presente em mim e eu não fiz isso para te afastar de mim, pelo ao contrario queria você aqui, do meu lado, no entanto nos perdemos um do outro a cada dia mais. Um dia alguém me estendeu a mão para me proteger. Hoje alguém me empurra para se preservar. Ah! Por favor, só não me deixe cair, ultimamente eu não estou conseguindo levantar. Aceitar. Mudar. Acho que essas palavras formam as feridas mais abertas, palavras que você usa frequentemente para nada ou eu que não sei os seus reais significados. Você fez com que eu me arrependesse da minha escolha mais importante, eu posso até esta sendo egoísta demais, é que eu cansei de ceder à força que eu não tenho. Eu ainda tenho esperança de sorrir. Se quer saber, eu não acho justo ter que chorar, não acho certo ter que fugir e não quero ter que desistir, mas me perdoe se essas forem as minhas escolhas, ou pelo menos as que sobraram. E se eu posso até chorar, então eu espero que eu possa esperar a alegria que vem de manhã e me desculpe por ser eu, e por ser eu com você. Eu não queria estar escrevendo isso, mas já que estou então adeus, dessa vez eu não vou mais voltar.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sem atalhos

Quando eu não puder dizer adeus, direi a mim mesmo que essa é hora de partir. E se eu não puder mais me sentir parte de mim, me traga de volta.

O vento parecia querer dizer algo que só eu não consiga escutar, mas a solidão de ter que senti-lo estava presente mesmo sempre disfarçando o medo que ele trazia. Me agarrei de tal maneira a sensação de depender e ficar preso a um sentimento que não me dei conta do muro que eu construía a minha volta. Através dos seus antes pequenos buracos eu apenas enxergava aquilo que se transformou em vicio e nada mais. De repente o muro caiu e quando pensei que eu iria junto, os pequenos pedaços se transformaram em caminhos. O primeiro me levava novamente para trás, para o que eu já conhecia e ainda tinha a opção de mudar. O segundo ao contrario era o que não sabia e que podia ou não conhecer e não me dava opções, era só algo novo. Então escolhi ir até onde nunca fui, era distante e eu sabia disso. Assim eu descobri a hora de chegar e que pra me conhecer não era preciso voltar e sim seguir e não foi preciso descobrir atalhos, ou desvios, porque eu não quero pular partes, quero desvendar cada momento, cada segredo e cada mínimo detalhe que serão os meus.

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