segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sobre você

Alguns dizem que amor e ódio estão relacionados,já eu penso que o amor e a dor estão bem mais próximos de serem o mesmo sentimento.

Eu não quero mais falar sobre lágrimas, elas pararam de secar, só de você olhar em meus olhos você vai perceber que elas não foram embora. A cada segundo sem você ao meu lado estão apagados, eu espero para preencher com o dia seguinte, se sei que você vai estar lá. O que adiantou ter gritado por vezes ao vento, se o que eu falo de verdade é sobre um amor que ainda resta em mim? Você se tornou um vicio que eu não consigo controlar, uma gota de ácido que percorre em meu sangue e me faz sempre desejar por mais. Eu fico feito um louco se tenho a sua proteção, eu fico por você e fico feito louco quando não tenho seus olhos para eu seguir, eu estou. Eu tenho que dizer pela única vez, que por medo não falei,eu te amo e te amo de um jeito que ninguém mais te ama, de um jeito tão meu e feito só pra você, que de vez em quando você poderia aceitar, só as vezes, sei lá é que aqui sozinho ele começa a machucar. É difícil querer amar se não é você, é impossível esquecer cada detalhe seu e eu não quero, eu só preciso dormir em seus braços e lá ficar. Eu já posso parar de chorar? Sabe depois de cada momento com você, o que preciso mesmo é não acordar , nunca, para sempre ou até sonhos serem reais.


(Lucas Ribas)

sábado, 13 de novembro de 2010

Depois o que resta é a solidão

Se for para esquecer, então que não exista o amor

Se for para derramar alguma lágrima, então que não existam as palavras

Se for para mentir, então que não existam os abraços

Se for para quebrar, então que não exista o meu coração

Se for para esperar, então que não exista o tempo

Se for para recomeçar, então que não exista o passado

Se for para prometer, então que não exista sentimento

Se for para dizer adeus, então que não exista você


(Lucas Ribas)

sábado, 6 de novembro de 2010

Seu sorriso, minha saudade e um pouco de nós...

Essa noite passou tão rápida que eu nem percebi o que havia acontecido. Enquanto você dormia fiquei te olhando, tentando entender o seu suposto medo. Você dormia com aquele seu sorriso que só você tem nas manhãs de segunda, fiquei observando cada contorno seu, imaginado o que os seus olhos tão sinceros que eu ainda não enxergo malícia me diriam. Encostei minha cabeça em seu peito e comecei ouvir as pequenas batidas do seu coração. Então você acordou e percebeu que eu te olhava, primeiro deu aquela risada que me deixa um pouco assustado e fez a sua linda cara envergonhada dos seus raros momentos de timidez. Sussurrou em meu ouvido uma besteira qualquer, que na hora eu não entendi, mas que parecia ser algo sobre nós. E me beijou. Suas mãos deslizavam sobre o meu corpo enquanto nossas bocas se encontravam, seus braços se entrelaçavam aos meus e você se contorcia a cada vez que eu encostava as pontas dos meus dedos em sua barriga te arrepiando quase que por inteira. Nos abraçamos. Você deitou em meu braço, uma lágrima caía e você dizia que ficaria ali para sempre, porque aquela era a sua visão do amor repetiu que me amava e então dormimos. A noite se foi e eu só consegui estar mais ligado naquilo que era meu, só meu. O pôr-do-sol já acontecia e eu ainda sentia o gosto dos teus lábios. Agora te analisando do mesmo jeito que faço todos os dias, eu sinto que te amo a cada dia mais.


(Lucas Ribas)

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