domingo, 24 de abril de 2011
Que seja cada vez mais eu então
terça-feira, 19 de abril de 2011
Já é o bastante...
E talvez meu erro fosse apenas querer ser mais eu, estava enganado por querer isso. Havia o plano perfeito, cada detalhe criado, não existiam falhas, exceto ele ter sido feito pra mim. Não adiantava falar, explicar, muito menos dar um grito de desespero, estavam surdos, seguindo apenas para onde eu deveria estar. O que há de errado em ser você mesmo? Eu tinha minhas escolhas, eu ainda as tenho, assim como eu tenho minhas não escolhas, meus medos e meus sonhos. E não importa, não é? Nada disso faz parte do plano. Mas talvez meu erro tenha sido tentar ser o melhor pra você, e não bastava, não fazia parte da perfeição. Sabe, eu não sou você, e nem quero. Eu sou apenas eu, apenas eu, e pra mim já é o bastante. E seria capaz de entender isso? Porque eu realmente acho que não é um erro, eu só acho que é...É pra ser.
domingo, 10 de abril de 2011
E fim.
Chega uma hora que não existem desvios, não existe nada após a curva. Chega uma hora que você não quer ter que sorrir, porque não está tudo bem, quer que venham as lágrimas, é que se você as esconder só vai arranjar mais uma maneira de não ser você. E para. Mesmo sem querer, mas para. É como se todo movimento fosse apenas uma falsa tentativa de escapar de alguma coisa como o nada. Incansavelmente tentando sempre e incansavelmente desiste. E sente. Um novo medo, talvez o velho, a falta de você, de tudo que se perdeu e do que não se teve. E é possível sentir falta do que não existiu? E não sente. Já que não há o que sentir, se parar pra pensar começa, imagina e então sente, aí vem à dor, o amargo, o nó e não vem o que se precisa. E cai. E levanta. E cai. E levanta. E cai. E cai. E cai. E até quando se consegue levantar? Até quando continuar caindo? Então chega o inverno, o outono, o verão, a primavera, não necessariamente nessa ordem, e não necessariamente uma estação, mas novamente o ciclo esquecido e começa. E recomeça.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
E agora sou eu, a procura de um outro eu, em mim mesmo.
"E um dia depois da tempestade, quando menos pensar, sai o sol"
Como se fosse pra ser tudo observado, analisado e mesmo assim incompreendido. Tudo sem pressa e ao mesmo tempo uma vontade de se entregar e dizer: ”Vem. Vamos ser felizes, o único risco são as lágrimas, mas isso a gente da um jeito, a gente esquece”. E digo isso a mim mesmo, pra não ter erro, pra não ter falta, nem vontade demais. Deixaremos então tudo pronto, cada parte perdida no seu devido lugar, sem dor, sem feridas, cicatrizes existem sim, mas elas nos ajudam a crescer, nos mostram as nossas “falhas” numa possível tentativa de felicidade. Às vezes caímos, às vezes somos empurrados com tanta força, e levantamos, sempre e por mais estranho e óbvio que isso pareça, descobrimos que o chão não é um bom lugar pra se ficar, ele é frio e tão só, mas ele sempre vai estar lá pra nos apoiar, pra recolhermos os cacos e seguirmos. Vem, vamos ser felizes, o único risco vai ser se encontrarmos, o resto já conhecemos e não há surpresas no que já se conhece, só há uma vontade de se levantar cada vez mais.