segunda-feira, 4 de abril de 2011

E agora sou eu, a procura de um outro eu, em mim mesmo.

"E um dia depois da tempestade, quando menos pensar, sai o sol"

Como se fosse pra ser tudo observado, analisado e mesmo assim incompreendido. Tudo sem pressa e ao mesmo tempo uma vontade de se entregar e dizer: ”Vem. Vamos ser felizes, o único risco são as lágrimas, mas isso a gente da um jeito, a gente esquece”. E digo isso a mim mesmo, pra não ter erro, pra não ter falta, nem vontade demais. Deixaremos então tudo pronto, cada parte perdida no seu devido lugar, sem dor, sem feridas, cicatrizes existem sim, mas elas nos ajudam a crescer, nos mostram as nossas “falhas” numa possível tentativa de felicidade. Às vezes caímos, às vezes somos empurrados com tanta força, e levantamos, sempre e por mais estranho e óbvio que isso pareça, descobrimos que o chão não é um bom lugar pra se ficar, ele é frio e tão só, mas ele sempre vai estar lá pra nos apoiar, pra recolhermos os cacos e seguirmos. Vem, vamos ser felizes, o único risco vai ser se encontrarmos, o resto já conhecemos e não há surpresas no que já se conhece, só há uma vontade de se levantar cada vez mais.

Um comentário:

  1. "Descobrimos que o chão não é um bom lugar pra se ficar, ele é frio e tão só, mas ele sempre vai estar lá pra nos apoiar, pra recolhermos os cacos e seguirmos."

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