segunda-feira, 26 de julho de 2010

Paixão com duas pedras de gelo

Não conseguia escrever, nem ao menos começar uma simples história, estava perdido no meio de tantas palavras que não faziam sentido algum. Ele sabia que tudo isso estava acontecendo por querer mudar o foco, o assunto daquela pagina que só o deixava mais confuso. E é errado tentar ser feliz? Já não queria, não aguentava mais soluçar pelos meus amores impossíveis. Amores? Quem dera serem amores, mas era só um apenas um que o deixava daquele jeito. Esse amor era pra ele como uma bebida é para um alcoólico, era seu vicio mais gostoso e mortal. Era maravilhoso a cada momento de prazer que ele dava e excitante a cada gole do seu melhor beijo. As consequências vinham de tal forma que o destruía, o deixava na pior, mas não havia como não desejar aquela sensação, mesmo sabendo que em breve aquela ressaca emocional iria consumi-lo. Quanto mais tonto ficava mais ele mergulhava naquele misterioso gosto de querer e não poder, ou até mesmo de ter e tentar não se envolver mais do que já estava entregue àquela paixão que o deixava louco até com seu cheiro, que nem o mais forte dos viciadosapaixonados conseguiria escapar.

(Lucas Ribas)

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